Header Ads Widget

header ads

Below Post Ad

header ads

Pró-Reitoria de Cultura da UEPB apoia produção de documentário sobre Jackson do Pandeiro

O mestre maior do sincopado, José Gomes Filho, mais conhecido comoJackson do Pandeiro, ganhará um documentário em breve. Denominado de"Jacksons e Imagens", com direção de Marcus Vilar e Cacá Teixeira, o trabalho é apoiado pela Pró-Reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).



Recentemente, as gravações do documentário passaram por Campina Grande, uma das moradas mais celebradas por Zé Jack em suas músicas.  As locações compreenderam pontos como a Feira Central e o Açude Velho, bem como ruas e locais que impulsionaram a carreira do talentoso artista. A obra audiovisual será realizada em vídeo digital, em cor e congrega as diversas visitas feitas pela equipe nas cidades de Alagoa Grande - onde nasceu o artista - passando pela Rainha da Borborema, João Pessoa e Recife, além de palmilhar a carreira do Rei do Ritmo no Rio de Janeiro e em Brasília.

Conforme a produção, entrevistas já foram feitas com Gilberto Gil, Gal Costa, Elba Ramalho, Lenine, Antônio Barros e Cecéu, Biliu de Campina, Neuza Flores, Almira Castilho, Zeca Pagodinho, Geraldo Azevedo, Zé Calixto, Genival Lacerda, José Gomes Sobrinho, Geraldo Correia e Santana, entre outros. 

De acordo com Marcus Vilar, a ideia do projeto nasceu em 2003, depois de uma consulta ao jornalista Fernando Moura, que integra o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) e é autor da biografia "Jackson do Pandeiro: O Rei do Ritmo", junto com o também jornalista Antônio Vicente. 

 O documentário foi contemplado com dois editais, sendo um na Paraíba, onde reside Marcus Vilar, e outro em Pernambuco, onde mora Cacá Teixeira. Ambos os editais totalizaram R$ 300 mil, sendo que o trabalho é orçado em R$ 800 mil. 

Mais sobre Jackson do Pandeiro

Jackson do Pandeiro nasceu em 31 de agosto de 1919. Foi em Alagoa Grande que tomou contato com o coco, por meio de sua mãe, Flora Mourão. Com ela, Jackson conheceu de perto os cantadores de feiras e também teve acesso aos saraus sediados no Teatro Santa Ignez.

De acordo com Fernando Moura, o ator de filmes de faroeste, Jack Perrin, inspiraria os trejeitos e o apelido do menino criado solto, tendo como compromisso ajudar o pai, o oleiro José Gomes, e acompanhar as peripécias sonoras da mãe por sítios, feiras, povoados e aonde mais houvesse um forrobodó à base de coco, ciranda, maracatu, embolada, entre outros gêneros musicais e coreográficos.

Em 1930, Zé Jack veio para Campina Grande, onde aperfeiçoou seus dons, frequentando difusoras, feiras e emissoras de rádio. Tocou bateria, mas firmou-se como pandeirista, ao lado do cunhado Zé Lacerda (irmão de Genival Lacerda, o "Senador do Rojão"), do sanfoneiro de oito baixos Geraldo Correia (com quem teve parcerias instrumentais gravadas), do também pandeirista Mauro Barros (irmão do compositor Antônio Barros) e de outros lendários artistas da época. Surgiu do período, em 1971, a autobiográfica "Forró em Campina".

Nela, ele indica suas raízes: "Bodocongó, Alto Branco, Zé Pinheiro, aprendi tocar pandeiro nos forrós de lá...”. José Gomes Filho faleceria em 10 de julho de 1982, após passar mal durante um show em Brasília. Desde 2008, seus restos mortais repousam em Alagoa Grande. 



Política e Eventos Arara
Fonte:Blog do Cristiano Alves Com TV Cariri

Postar um comentário

0 Comentários

Offers

header ads