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Estudante solanense do IFPB fala da emoção de estudar no exterior através do CsF



 O Instituto Federal da Paraíba, através do Programa Ciência sem Fronteiras vem possibilitando que dezenas de estudantes aprimorem seus conhecimentos no exterior através de intercâmbios. Atualmente 13 estudantes vivenciam a oportunidade de estudar nos seguintes países: Canadá, Estados Unidos, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália e Nova Zelândia.



Um desses estudantes é Jordan Miguel que está na DePaul University, em Chicago. Ele conversou conosco sobre o intercâmbio e relatou como tem sido os momentos longe do seu país e do contato com a família e amigos.
Para Jordan o intercâmbio representa além do aprimoramento cultural uma experiência de vida. “Encontrei aqui uma nova família” disse emocionado o estudante. Para quem pensa em estudar fora do país pelo Ciência sem Fronteiras ele manda um recado “ Agarrem a oportunidade, vale a pena” .
É um pouco difícil descrever esta experiência com palavras, pois a partir do momento em que você pisa em um país que não é o seu, tudo é diferente. Não só a língua, não só a cultura, tudo! E o mais incrível é como você se adapta com isto ao tempo, com a forma deles de levar a vida. Quanto à recepção, foi tudo perfeito. Eu fui recebido no aeroporto por um dos brasileiros, que já me ensinou a como chegar no lugar onde moramos através do metrô e já passou algumas dicas a respeito da cidade, que é a propósito, maravilhosa! Com relação às dificuldades ou desafios, de início é mais a questão de adaptação. Mesmo que você seja proficiente na linguagem, no início é complicado, você trava, você esquece as palavras, mas com a comunicação contínua isso vai se afastando e você vai melhorando até ficar fluente de verdade. Outra coisa que é bem difícil é a comida. Temos um meal plan aqui, mas nada se compara a comida brasileira. Vez ou outra você vai encontrar algo saudável para comer, mas a não ser que você queira comer apenas salada, você vai ter que comer aquele hamburger ou aquela torta ou aquela pizza que estão disponíveis no plano. Aqui, em minha universidade, temos trimestres, não semestres. No trimestre passado, cursei uma cadeira geral de Redes para rever conceitos e trabalhar com uma plataforma da cisco chamada NetAcad, uma cadeira de Android, para aprender a desenvolver aplicativos para a plataforma(Que já apliquei em um app recentemente chamado Novo MP3, que é um webview de meu site), e uma cadeira de Ruby on Rails que trabalha o básico de desenvolvimento web através do framework Rails. Neste trimestre estou pagando uma cadeira de Interface Dev, que no momento foca em Angular, uma cadeira de Arquitetura de Hardware e C++ para programadores, que é um curso acelerado de C++ para quem já tem experiência com programação. Os professores no geral são bem prestativos. O sistema de ensino tem alguns pontos fortes que penso que deveriam ser implementados como métodos de ensino no Brasil, por exemplo, as notas das cadeiras são compostas. Um exemplo: 25% Homework (Atividades passadas para casa) 25% Midterm (Projeto no meio do termo) 20% Attendance (Alguns cobram presença, outros não distribuindo a carga deste em homework e midterm. Mas nesta nota geralmente se inclui participação também) 30% Final Project or Exam (Projeto ou prova no final da disciplina) Isso força que o aluno engaje na cadeira, não apenas para passar, mas para aprender. Um outro detalhe é que o sistema web da universidade é MUITO funcional e ÚTIL. Na DePaul nós temos dois sites, que utilizam o mesmo login. Um é chamado Campus Connect, que é onde são feitas quaisquer operações relacionadas a universidade em si, por exemplo, a escolha de cadeiras a se pagar, recebimento de histórico, revisão de notas… O outro site seria o D2L, que é um site inteiramente dedicado à interação entre alunos e professores. Ao entrar, ele tem a opção de todas as cadeiras que você está pagando, e para cada cadeira, tem a organização do conteúdo que está sendo dado, um lugar para você enviar os exercícios em sua data limite, um lugar para comunicação geral, um lugar para ver suas notas nos exercícios.. Ou seja, não fica aquela confusão de, você envia por e-mail, não, você manda link, não, você põe no Q-acadêmico. É algo padronizado, e principalmente QUE FUNCIONA. Neste momento, já estamos na busca do sonhado internship, que seria uma espécie de estágio para o verão, e que é algo exigido no programa. Não precisa ser necessariamente um estágio, pode ser uma pesquisa, mas a prioridade da maioria das pessoas aqui é um estágio, por ter a oportunidade de trabalhar na área que gosta e talvez até ser bem remunerado por isto. Além disso, tenho certeza que aqui encontrei uma nova família. Conheci pessoas que vou levar para o resto da vida, como amigos e companheiros de uma aventura inexplicável! Pessoas fantásticas, desde brasileiros a americanos. Com certeza sem estas amizades, este seria um programa totalmente diferente, para não dizer impossível. Recomendo a todos os estudantes que tiverem a oportunidade de fazerem um intercâmbio que AGARREM-NA, que apesar de certas dificuldades, como saudades da família, adaptação a outro país, vale MUITO a pena! – Jordan Miguel

Política e Eventos Arara
Fonte:Bananeiras Online com Ascom do IFPB

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