Mais de 300 pessoas portadoras de algum tipo de necessidade especial já se beneficiaram com o projeto Paraíba Paralímpica, da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel). Polos localizados em seis municípios oferecem iniciação paradesportiva em várias modalidades.
A meta do Governo do Estado é ampliar o número de cidades que vai receber esse tipo de escolinha especializada em formar novos atletas.
O gerente Operacional da Pessoa com Deficiência da Sejel, Jean Klaud de Azevedo, explicou o projeto. “Ele funciona desde 2012 como escolinha para crianças, jovens ou adultos com deficiência que queiram fazer a iniciação em algum desporto paraolímpico, já visando seu futuro como atleta”, detalhou. “Atualmente, o projeto está em João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Mamanguape, Jacaraú e São Bento. Cada um dos polos existentes nas cidades funciona com uma modalidade”, acrescentou.
Quando o projeto Paraíba Paralímpica foi implantado, eram apenas dois polos, sendo um em João Pessoa e outro em Campina Grande. Atualmente, ele oferece a iniciação em 12 modalidades paradesportivas, distribuídas em oito polos.
Na Capital, por exemplo, o projeto oferece modalidades como atletismo na UFPB; bocha paralímpica, no ginásio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER); futebol de 5 e goalball, no Instituto dos Cegos da Paraíba; e natação, na Fundação de Apoio ao Deficiente (Funad). Em Campina Grande, os treinos de futebol de 5 e judô são ministrados no Instituto dos Cegos. Já a bocha paralímpica está sendo ensinada no ginásio municipal da cidade de Cabedelo.
Enquanto isso, em Mamanguape, o projeto trabalha com atletismo. No município de Jacaraú, os portadores de necessidades especiais aprendem goalball. Em São Bento, a modalidade oferecida também é o atletismo, além da bocha paralímpica.
Ampliação do projeto – A meta da Sejel é que cada uma das 14 regionais de ensino da Paraíba tenham, pelo menos, uma cidade contemplada com o projeto Paraíba Paralímpica. Só em 2014, foram 308 pessoas beneficiadas, incluindo crianças, adolescentes e adultos. Elas são assistidos por profissionais de Educação Física especializados em paradesporto.
Paraíba conquista mais medalhas nacionais – O fruto de todo esse esforço para estimular a prática paradesportiva já começou a ser colhido. Para se ter uma ideia da evolução obtida, basta lembrar que o Estado não conseguiu obter premiação alguma nas paralimpíadas escolares nacionais de 2009. Já em 2012, no primeiro ano do projeto, foram 23 medalhas. Em 2013, com a ampliação dos polos, a Paraíba conquistou 44 medalhas no torneio.
Anteriormente, o paradesporto era praticado apenas em João pessoa e Campina Grande. O projeto terminou por influenciar também o crescimento do número de atletas nos jogos escolares e paraescolares da Paraíba e nos jogos paralímpicos da Paraíba.
De 2012 até 2014, os investimentos para dar continuidade ao projeto ficaram em torno de R$ 168 mil, destinados ao pagamento dos profissionais; compra de equipamentos como cadeiras de rodas esportivas; além da aquisição de material esportivo para a prática das modalidades. A médio e longo prazo, a meta do Paraíba Paralímpica é fazer com que a Paraíba seja uma potência no paradesporto nacional.
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Fonte:Paraiba.com.br Redação com Secom-PB
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