O coordenador jurídico da coligação "A Força do Trabalho", Fábio Brito, informou que, apesar de ter apresentado vários pedidos de direitos de respostas por acusações feitas nos guias eleitorais dos candidatos de outras coligações e partidos, não tem tido respostas positivas do Tribunal Regional Eleitoral.
Ele atribuiu a falta de respostas ao fato de que o Tribunal tem firmado entendimento de que as críticas que estão sendo direcionadas contra os candidatos são puramente administrativas.
"Ainda que, muitas vezes, sejam bastante duras. O tribunal deixou claro que não vai permitir ofensas pessoais. Mas entendeu que, até agora, as acusações são apenas críticas administrativas e que os partidos devem usar o espaço do próprio guia para responder a estas críticas", disse.
Ele explicou que não foi o único que sentiu este comportamento do TRE, mas que os representantes de outras candidaturas também notaram isso.
"Temos, todos, que entender que campanha não se faz apenas com as propostas. Você não vê a Dilma batendo sem parar na Marina? Você tem que mostrar as fragilidades do seu adversário. Isso faz parte do processo eleitoral. O debate é natural", declarou.
Novo pedido - Fábio Brito revelou que, até amanhã, às 15h, apresentará mais um pedido de direito de resposta por conta de uma acusação feita pelo guia eleitoral de Cássio Cunha Lima contra a administração. No progama da coligação "A Vontade do Povo", uma ex-professora do estado, temporária, reclama que teria sido demitida por perseguição política mesmo estando enfrentando um câncer.
"Pedido de rescisão e demissão por motivo político não existe. Estamos apurando e colhendo todas as informações para entrar com a representação. A acusação não procede", declarou.
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Fonte:Paraiba.com.br
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