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Aécio Neves lança programa Nordeste Forte; região é o segundo maior colégio eleitoral do país

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, lançou neste sábado, em Salvador, um conjunto de propostas para desenvolver a região Nordeste, aumentando e qualificando programas de infraestrutura e logística e traçando metas para a ampliação do programa Bolsa Família e de repasses de 



recursos federais para a educação. Conforme antecipou o site de VEJA, o Nordeste Forte contempla “ações estratégicas” nas áreas de infraestrutura, combate à pobreza, qualidade de vida, segurança pública, educação e ciência e tecnologia e deve desenvolver políticas específicas para cerca de 100 microrregiões.
A investida de Aécio Neves no Nordeste, que, somados os nove Estados, é o segundo maior colégio eleitoral do país, é considerada crucial para a campanha do tucano como forma de evitar que a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, abra ampla vantagem na região. Internamente, os tucanos trabalhavam para que Aécio tivesse pelo menos 18% dos votos no Nordeste, mas a tragédia que matou o candidato do PSB e ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos embaralhou o xadrez político na região e os apoiadores do tucano trabalham agora para que ele se torne competitivo e não seja ultrapassado pela candidata Marina Silva. Neste sábado, Aécio minimizou o risco eleitoral de que Marina conquiste votos como resultado da comoção pela morte de Eduardo Campos. “Temos um projeto mais consistente para o Brasil, para ganhar e para governar”, disse.
No lançamento das propostas do Nordeste Forte, aliados de Aécio criticaram a tática do PT de espalhar boatos sobre o fim do Bolsa Família e de alardear que a continuidade do programa dependeria da reeleição da presidente Dilma Rousseff. “O PT não tem limites na mentira e na tentativa de iludir e enganar as pessoas. Aécio enfrenta o desafio [da candidatura à presidência] e o PT tenta espalhar a mentira e disseminar o medo. Aécio vai ser presidente não apenas para preservar os bons programas, mas para ampliá-los”, disse o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM).
“Na administração do PT, o governo federal vê o Nordeste como uma parte acessória no país. No Nordeste, problemas são resolvidos com programas sociais e compensatórios e um ‘subsidiozinho’ para determinada área, mas grandes indústrias, investimentos em tecnologia, investimentos em infraestrutura, aí não. O que está acontecendo é que neste processo está se perpetuando a pobreza do Nordeste”, disse o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB), candidato ao Senado. “Por causa da visão de que o Nordeste só precisa de políticas sociais é que em cada eleição temos sido chantageados com o governo dizendo e ameaçando de maneira covarde a população mais pobre falando que os adversários vão acabar com o Bolsa Família”, avaliou.
“O PT perdeu a validade no Brasil”, completou o ex-governador da Bahia Paulo Souto (DEM), que disputa novamente o governo estadual. “A presidente Dilma está enganando o Brasil. O Nordeste é uma região que merece respeito. Deu vitórias maiúsculas a três governos do PT, mas foi enganado. Prometeram tudo, não fizeram quase nada, mas os votos levaram”, afirmou o senador José Agripino, coordenador da campanha de Aécio.
Entre as propostas do tucano para a região Nordeste estão o aumento do piso do programa Bolsa Família, dos atuais 77 reais para no mínimo 83 reais mensais, e a destinação de pelo menos 22 bilhões de reais até 2018 da parcela que a União injeta no Fundeb (fundo destinado à educação básica). O foco no Bolsa Família não é por acaso: o programa assistencial é considerado um dos maiores “cabos eleitorais” da presidente Dilma Rousseff. Este ano o Estado da Bahia, governado pelo petista Jaques Wagner, foi o que mais recebeu repasses do governo federal no programa Bolsa Família. Foram 1,36 bilhão de reais, segundo o Portal da Transparência, sendo que as principais beneficiárias são Salvador, com 113,8 milhões de reais este ano, Feira de Santana, com 29,2 milhões de reais, e Vitória da Conquista, com 21,9 milhões de reais.
Infraestrutura
Para reduzir ou eliminar os principais gargalos logísticos da região Nordeste, o candidato do PSDB à presidência Aécio Neves vai propor que grandes obras de rodovias, aeroportos regionais e hidrovias dos rios São Francisco e Parnaíba, por exemplo, sejam feitas por meio de parcerias público-privadas (PPP). O plano Nordeste Forte elaborado pela campanha tucano contempla ainda projetos para agilizar a transposição do rio São Francisco e para concluir obras que, mesmo com orçamentos estourados, são consideradas “sem volta”, como a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Também estão previstos complementos na ferrovia Transnordestina na Paraíba e no Rio Grande do Norte, ampliação da ferrovia até Teresina (PI) e agilização de trechos da ferrovia Oeste-Leste.

Semiárido

No projeto Nordeste Forte, a meta é, em dez anos, elevar a renda per capita do semiárido até a renda per capita média do Nordeste, atualmente em 464,76 reais – ainda que a renda per capita do Nordeste hoje seja aproximadamente 40% menor do que a média nacional. Atualmente 4 milhões de famílias têm renda per capita mensal de até R$ 140 no semiárido. Para reduzir desigualdade regional, o candidato também quer igualar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Nordeste, atualmente em 4,2 pontos (em uma escala até 10), atinja pelo menos a média nacional de 5 pontos. Dentro do eixo do semiárido, a transposição do rio São Francisco é considerada uma “obra de natureza social e de transformação da região”. Aliado ao transporte de água para regiões com estiagem, o plano Nordeste Forte prevê políticas para o uso racional da água, integração de mananciais, ampliação de poços e cisternas e revitalização dos sistemas de barragens.

Combate à pobreza

Depois de apresentar no Congresso projeto para transformar o programa Bolsa família em política de estado, um dos eixos do Nordeste Forte pretende garantir, em quatro anos, renda mínima per capita 1,25 dólar por dia para as famílias nordestinas, conforme prevista nos Objetivos do Milênio, conjunto de metas estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano 2000. Com isso, o piso do programa Bolsa Família, atualmente em 77 reais, seria aumentado para 83 reais ou 84 reais. No atendimento à população carente, o Nordeste Forte, em parceria com outro programa idealizado pelo candidato, o Família Brasileira, também pretende elencar as famílias em níveis de risco social – em uma escala de um a cinco – para desenvolver políticas específicas contra evasão escolar, falta de pré-natal e de combate a abusos sexuais.

Qualidade de vida

Com foco em políticas de saúde, o plano Nordeste Forte prevê universalizar o programa Saúde da Família na região e ampliar leitos hospitalares dos atuais dois leitos a cada grupo de 1.000 habitantes no Nordeste até atingir a média nacional de 2,4 leitos a cada 1.000 habitantes, de acordo com levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). O plano de desenvolvimento dos estados nordestinos também contempla ampliar o escopo do programa Minha Casa Minha Vida para, além de garantir a construção de casas populares, melhorar as moradias já existentes com rede de saneamento básico e com políticas de regularização fundiária. Ainda não há definição dos recursos necessários para a implementação desse projeto.

Segurança pública

No eixo voltado à segurança pública, a meta é, nos próximos quatro anos, reduzir em 30% as taxas de homicídio no Nordeste e conseguir os primeiros resultados positivos já no final de 2015. O programa Nordeste Forte prevê a implantação de uma política regional de segurança pública unificando todos os estados nordestinos. A campanha do PSDB considera que o tráfico de drogas é o principal problema a ser combatido de imediato por ser o estopim dos demais programas relacionados à segurança. Além de combater o tráfico nas regiões de fronteira, a ideia é criar um centro de inteligência policial no Nordeste para conter a criminalidade, mapear rotas de crime e formar equipes especializadas. 

Educação, ciência e tecnologia

A meta é dobrar o complemento da União ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e atingir cerca de 22 bilhões de reais em 2018. Atualmente, o fundo, composto por recursos de impostos e transferências, recebe dinheiro federal sempre que o estado, por conta de dificuldades econômicas, não consegue cumprir o valor mínimo a ser destinado por aluno. Dos nove estados do Nordeste, apenas Sergipe não recebe hoje o complemento da União no Fundeb. 

Juventude

Na educação, para combater a evasão escolar, a campanha de Aécio Neves pretende replicar entre os nordestinos o programa Poupança Jovem, desenvolvido em Minas Gerais e que prevê 1.000 reais de poupança por ano a cada jovem matriculado no Ensino Médio, com a condição de que seja aprovado de um ano para outro. Ao final do terceiro ano, ele pode sacar o dinheiro para, por exemplo, abrir o próprio negócio ou custear parte do Ensino Superior. Também estão previstas metas de ampliação cobertura do ensino profissionalizante e garantia de manutenção e ampliação de programas de acesso e financiamento da educação superior, como ProUni, Fies e Ciências sem Fronteiras.


Política e Eventos Arara
Fonte:Paraiba.com.br com Veja

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1 Comentários

  1. Senhores Políticos, favor melhorar a linguagem e expressões de efeito para a população.

    Para o Srº AÉCIO NEVES:

    ERRADO - REMÉDIOS DE GRAÇA
    Obs. Lembre-se que os medicamentos são confeccionados com o dinheiro do TESOURO NACIONAL, na qual todos os brasileiros pagam impostos (para nascer.......e para morrer...).

    CORRETO: POPULAÇÃO BRASILEIRA, VOU APLICAR MELHOR OS RECURSOS EXISTENTES NO AUMENTO DA PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS E MELHOR DISTRIBUIÇÃO PELO NOSSO IMENSO PAÍS.

    Obrigado pela atenção e consideração, Srº Aécio Neves; do cidadão brasileiro, José Antonio S. Gonçalves - Paulista, de Ribeirão Preto.
    Data 24/08/2014

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