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Brejo desponta com produtos e serviços que desenvolvem a economia e autoestima da PB

Brejo desponta com produtos e serviços que desenvolvem a economia e autoestima da PB
 Não importa se a Paraíba é conhecida como terra quente, de sol e calor o ano todo, em algumas regiões, o frio também dá o ar de sua graça e desenvolve no povo e na economia um jeito diferente de receber e de produtos típicos para oferecer. Um destes produtos é o Caminhos do Frio, um projeto cultural e econômico que aquece a economia da região brejeira da paraíba entre os meses de julho e agosto.




Uma das cidades que consegue há oito anos participar com desevolvimento de produtos e serviços aos residentes e turistas é Pilões. Com o apoio do Sebrae, vários empreendedores têm despertado para os potenciais locais e da boa vontade do seu povo de aprender coisas novas e assim dar a quem procura um turismo de experiência que faz com que quem visite não esqueça a vivência e queira cada vez mais o produto oferecido. 

O sucesso de alguns empreendimentos é notável e a divulgação profissional e boca a boca tem deixado vários micro e pequenos empresários bem atarefados, movimentando e diversificando a economia local da região.

Em Pilões, um dos engenhos que mais se destaca é o Olho DÁgua. Com sua cachaça temperada por três meses em 12 ervas, rapadura e um colhe e pague com flores tropicais, o local é um convite para os sentidos.

 

Os proprietários oferecem ainda, caso seja agendado, um passeio inesquecível com clima de volta no tempo, num jantar no memorial da cachaça, com tochas, lamparinas e um founde de queijo de coalho a noite ao som do sax, ou um rubacão no almoço. Além do colhe e pague, onde você pode colher as flores tropicais para um arranjo que o cliente mesmo faz e leva para casa. Um turismo de experiência completo. Um resgate das tradições para que o turista e o morador local conheça um pouco mais do passado do local.
Dois grupos de mulheres também chamam a atenção com sua forma de receber e os produtos oferecidos. O Grupo Flores para Sempre faz o Chá na varanda que com uma bela vista pode ser tomado um café, suco com bolos e tapiocas, um local para relaxar e curtir. Além disso, no local são feitas flores de tecido e outros artigos de artesanato que encantam pelos detalhes e aproveitamento de tecido de uma maneira sustentável. As mulheres envolvidas tiveram sua autoestima estimulada porque antes trabalhavam apenas com plantio e cultivo de cana de açúcar e hoje, podem além de ter uma renda a mais, receber os elogios dos turistas que apreciam seus produtos e seus serviços feitos com carinho e cuidado, de sabor maravilhoso.

Outro grupo é o das Mulheres em Ação que ficam trabalhando num assentamento rural em Pilões. Para chegar lá, o turista entra num caminho cheio de expectativas, verde e plantações locais de cana de açúcar, bananas e mandiocas.

As 12 mulheres recebem muito bem os visitantes com seus quitutes e histórias de vida, de superação e autoestima que foi elevada depois do empreendimento que desenvolve os dotes culinarários e artesanais das envolvidas que nem sabiam que podiam aprender cada vez mais e empreender, ganhando dinheiro fazendo coisas que adoram fazer.

No local também funciona uma casa de farinha que ainda produz farinha de mandioca e goma para a culinária. Num salão são realizados cafés especiais e chás da tarde que podem ser agendados para os turistas e moradores que desejarem conhecer um pouco mais da cultura rural e seus produtos culturais e gastronômicos.

Uma visita rica de cultura e alimentação nutritiva cheia de novidades como o petisco feito da casca da mandioca frita no azeite, além das macaxeiras fritas em formato chips, e as tradicionais comidas de milho e tapioca. Um local para apreciar vários aspectos sensoriais. 

Um destaque especial ficou por conta de uma propriedade rural, Engenho Várzea do Coaty que apesar de ser em Areia, tem servido como local de encontro de moradores desta cidade e de Pilões e região, além dos turistas que chegam nestas cidades e proximidades. O Local é uma sede de engenho que foi construida em 1920 e até hoje funciona, não mais como outrora, com sua casa de farinha e budega, mas com um espaço para receber pessoas para uma boa refeição, ao som de música e visita a Casa Grande, uma viagem no tempo.

A casa, com arquitetura influenciada por um engenheiro inglês, foi a primeira na região a utilizar cimento na construção, importado da Inglaterra. Na época usava-se cal e óleo de baleia para concretar as paredes. Sua disposição é bem diferente das casas tradicionais, pois não tem corredor e os quartos são interligados. Salas grandes e varandas, além de uma cozinha e copa, ainda guardam os móveis antigos, feitos de madeira de lei. Um local imperdível de conhecer e apreciar. Ainda tem um pesque pague para os visitantes se divertirem e venda de queijos e rapadura.



A representante do Sebrae, Regina Amorin destacou que os projetos de experiência e produto turístico desenvolvido pelos empreendedores de Pilões e Areia visam potencializar desde 2006 o que o Brejo tem para mostrar tanto em produtos culinários, como receptividade rural, aconchegante e artesanal. " Viemos inovar e resgatar o produto local, são pessoas simples sempre prontas para aprender e se desenvolver. Estão felizes com os resultados e querem crescer cada vez mais, aumentando a renda e a auto estima destas mulheres empreendedoras e demais envolvidos. Uma valorização e resgate cultural para fazer todos felizes", destacou Regina.



Política e Eventos Arara
Fonte:Vanessa de Melo

PB Agora

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