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PB foi estado com maior adesão à paralização dos médicos

A Fenam (Federação Nacional de Médicos) registrou adesão à paralisação em SP, PR, MG, GO, BA, PE, CE, RN, MA, MS, PB, PA, AC e SE. Em São Paulo, porém, apenas médicos residentes participaram, segundo a entidade.



No Acre, diferentemente dos outros Estados, os médicos entraram em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica realização de concurso público e melhores condições de trabalho. A adesão à greve, na avaliação do sindicato local, é de 70%.

A greve nos Estados integra mobilização nacional da classe médica contra medidas recentes do Planalto. O alvo principal é o Mais Médicos, lançado pelo governo Dilma Rousseff na esteira dos protestos de junho e que prevê levar médicos brasileiros e estrangeiros para o interior do país e ampliar a duração do curso de medicina, adicionando dois anos de serviços obrigatórios ao SUS.

"O problema não é falta de médico, mas falta de estrutura e investimento. É como contratar cozinheiros sem feijão, fogão ou pratos", diz José Pontes, presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará.

As entidades também repudiam os vetos que o governo impôs à lei do Ato Médico --norma que regula a medicina e tinha respaldo integral dos médicos.

A lei, que tramitou por 11 anos no Congresso, regulamenta a atividade dos médicos, definindo áreas de atuação privativa da categoria e outras liberadas a demais profissionais de saúde, como enfermeiros e psicólogos.

Os vetos de Dilma excluíram a demanda central dos médicos: garantir que o diagnóstico de doenças e a prescrição terapêutica fossem atos privativos da medicina. "O Ato Médico é um jogo para colocar as outras categorias contra nós, e o governo está estimulando essa briga", afirmou o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira.

A Fenam e outras entidades de classe planejam novas paralisações para os próximos dias 30 e 31, e tentam buscar apoio de profissionais da rede privada. As entidades devem entrar nesta quarta (24) com ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Mais Médicos.

BALANÇO

As estimativas de adesão ao protesto foram variadas. Pelo lado dos sindicatos que fizeram projeções, os números foram de 50% (Paraná) a 80% (Paraíba).

Em Pernambuco, um ato no Recife promoveu enterro simbólico do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que está viajando pelo país defendendo o Mais Médicos e enfrentou protestos nesta segunda-feira em Belém e em São Luís.

Governos consultados pela reportagem minimizaram o impacto das paralisações. Em Minas, a Saúde estadual não registrava greve nos hospitais da rede, enquanto a capital apontou adesão de 26%.

O governo da Bahia informou que a paralisação foi mínima no Estado, enquanto Salvador registrou 30% comprometimento na rede municipal.


Os números foram de 50% (Paraná) a 80% (Paraíba)

Política e Eventos Arara
Fonte:MaisPB 

Com Folha de São Paulo

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