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Aeronáutica aponta falha humana em acidente com voo de RC

 Aeronáutica aponta falha humana em acidente com voo de RC
O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontou falha humana no acidente com o avião que conduzia o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, na manhã do dia 25 de janeiro, no distrito de São José da Mata, na cidade de Campina Grande.



Além do piloto da aeronave, Newton Nocy Leite, estavam no avião o governador, o superintendente da Suplan e secretário executivo de Obras do PAC, Ricardo Barbosa, e o ajudante de ordens, capitão Anderson Pessoa. Ninguém ficou ferido.

O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), que investigou as causas da ocorrência, ouviu o tripulante do voo e os passageiros, fez um histórico do trajeto e apurou os fatos que envolveram as causas do acidente.

No segundo item do relatório, na parte que trata do histórico do voo, foi constatado que:

* Ao chegar ao destino, a tripulação realizou um pouso e decidiu arremeter no solo por ter visualizado um estreitamento da pista após os 500 metros iniciais, de um total de 800 metros disponíveis para pouso; * A tripulação efetuou o segundo pouso sem ter baixado o trem de pouso; * A aeronave teve danos graves e todos os ocupantes a bordo saíram ilesos. O relatório do Seripa também aponta:

* O tripulante não realizava um pouso no Aeroclube de Campina Grande há mais de 10 anos;

*A aeronave ingressou em um tráfego normal para efetuar o pouso curto na cabeceira 10 da pista de piçarra de SNKB, por ter julgado que as condições eram desfavoráveis nos últimos 300 metros (estreitamento da pista);

* Ao ingressar na perna do vento, a aeronave foi configurada para pouso com trem baixado e flapes em 45º. Na aproximação final, com uma rampa baixa foi aplicado de 26 a 28 polegadas de potencia para manter 85kt de velocidade;

*Após efetuar o toque, decidiu-se por uma arremetida no solo, pois a tripulação julgou que não haveria espaço suficiente para desaceleração e parada completa da aeronave nos 500 metros iniciais da pista. Após a arremetida no solo o trem de pouso foi recolhido e os flapes foram elevados para 25º;

* Durante a realização do segundo tráfego, com intenção de realizar outro pouso curto, não foi utilizado o check-list da aeronave para certificação da correção dos procedimentos antes do pouso. Na sequência, não houve o abaixamento do trem de pouso e foi realizado um pouso sem trem, com flapes configurados a 45º;

* Durante a Ação Inicial, foi realizado teste funcional de alarme sonoro (buzina) de aviso de trem de pouso e nenhuma discrepância foi identificada.

O relatório diz ainda que o piloto estava com o Certificado de Capacidade Física (CCF), e a Carteira de Habilitação Técnica (CHT), válidos e que o mesmo era “qualificado e possuía experiência suficiente para realizar o voo”. Ainda de acordo com o relatório, a aeronave que conduzia o governador Ricardo Coutinho estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido e dentro dos limites de peso e balanceamento.

O relatório descreve novamente, desta vez no item 4, a ausência do trem de pouso na decolagem. “O segundo pouso foi realizado com o trem de pouso recolhido”.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos é responsável pelas atividades de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos ocorridos em território nacional. É subordinado ao Estado-Maior da Aeronáutica do Brasil.



MOTIVO DA FALHA JÁ ERA PREVISTO



Em Janeiro, o vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia (PSD), afirmou que o pouso forçado do avião do governador, Ricardo Coutinho (PSB), foi causado por falha humana.


Segundo ele, a hipótese que estava sendo levantada era que o piloto esqueceu de baixar o trem de pouso.


À época, Rômulo explicou que no plano de vôo inicial o avião deveria pousar no aeroporto João Suassuna, em Campina Grande. Porém, o aeroporto estava fechado e foi decido que o avião iria pousar no aeroclube de São José da Mata.


- Poucas pessoas conhecem a pista do aeroclube, e por mais que um piloto seja experiente, existe um receio de pousar em um local que não se conhece. Aquela região tem muito vento, e a primeira tentativa de vôo foi frustrada. Na segunda tentativa de pouso, o piloto esqueceu de baixar o trem de aterrissagem. O piloto era experiente, mas era a primeira vez que ele viajava com o governador. Foi uma falha humana natural, e que graças a Deus só houve danos materiais – elucidou o vice-governador.



Política e Eventos Arara


Fonte:PB Agora Redação 

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