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OAB é favorável à PEC 33, afirma Odon Bezerra; medida divide responsabilidade do STF

O presidente da OAB na Paríba, Odon Bezerra, foi entrevistado no programa Rede Verdade desta quarta-feira (26) na TV Arapuan. O advogado comentou sobre as manifestações populares em todo o Brasil e a expectativa de votação da PEC 33, que tira do Poder Judiciário o a responsabilidade de interpretar as leis.



Odon disse que a OAB é à favor a PEC 33 e afirmou que a medida daria mais coesão aos Três Poderes. “O Judiciário é muito individual, os poderes devem ter mais coesão. Essa medida vai dividir com o poder executivo e o poder legislativo a responsabilidade de interpretar as leis”.
Entenda a PEC 33:
O que é

A proposta de emenda constitucional número 33, a chamada PEC 33, impõe limites ao poder do Supremo Tribunal Federal. Na prática, o STF deixaria de ter a última palavra sobre mudanças na Constituição.

Quem propôs

A PEC foi protocolada em 2011 pelo deputado federal Nazareno Fontelles (PT-PI).

Os argumentos

Na justificativa da proposta, Nazareno Fontelles aponta "ativismo judicial" do Supremo, isto é, ao decidir, o tribunal estaria criando normas que seriam de competência do Legislativo. Para o parlamentar, o ativismo representa "grave violação ao regime democrático e aos princípios constitucionais".

Os pontos principais da PEC

A PEC modifica três artigos da Constituição e estabelece que:
 - passam a ser necessários os votos de quatro quintos dos membros dos tribunais para que uma lei seja considerada inconstitucional. No caso do Supremo, seriam necessários os votos de nove dos 11 ministros (em vez de seis, como atualmente).
- em ações que questionam a legalidade de emendas à Constituição Federal, a decisão do Supremo não será mais definitiva. Depois do julgamento pelo STF, o Congresso terá de dizer se concorda ou não com a decisão. Se discordar, o assunto será submetido a plebiscito.
- fica transferido do Supremo para o Congresso a aprovação de súmulas vinculantes. Esse mecanismo obriga juízes de todos os tribunais a seguirem um único entendimento acerca de normas cuja interpretação seja objeto de controvérsia no Judiciário. A aprovação de uma súmula pelo Congresso dependeria do voto favorável de pelo menos 257 deputados e 41 senadores.

A tramitação

A PEC foi aprovada em 24 de abril de 2013 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Por se tratar de emenda à Constituição, a próxima etapa de tramitação é a formação de uma comissão especial para análise do projeto, conforme determina o Regimento Interno da Câmara. Aprovada na comissão especial, a PEC será votada no plenário.

A favor e contra

Parte dos deputados defende a proposta; ministros do Supremo Tribunal Federal já se manifestaram contra.



Fonte:Paraiba.com.br Pedro Callado

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