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Após prejuízo de R$ 300 mil, Porto de Cabedelo está 72% normalizado e Fiep diz que 45% das indústrias estão paralisadas

Após a crise dos combustíveis, o Porto de Cabedelo parece estar retornando a seu escoamento de combustível padrão, com cerca de 4 milhões de litros por dia. De acordo com a diretora-presidente do Porto de Cabedelo, Gilmara Temotéo, em entrevista nesta terça-feira (29), na segunda-feira o escoamento foi pouco mais de três milhões de litros, o que corresponde a cerca de 72% da normalidade de operação do porto. Mesmo com navios retornando sem escoar, há combustível para abastecimentos por 10 dias. Devido a greve, o porto deixou de arrecadar R$ 300 mil referentes a impostos.
“Desde ontem os terminais estão praticamente nas suas normalidades. Escoamos por dia quase quatro milhões e meio de combustível, nesses oito dias de greve nossa briga com os sindicatos e caminhoneiros era conseguir escoar cerca de 30% disso – 1,2 mil litros. O que temos de dados, é que ontem conseguimos escoar quase três milhões. Ainda não é o volume normal que o Porto de Cabedelo abastece todos os dias, mas já sentimos que a coisa começa a dar uma normalizada”, afirmou Gilmara.
Ainda segundo a diretora-presidente, não há mais resistência por parte dos caminhoneiros que estão nas proximidades do Porto de Cabedelo.
Durante a greve dos caminhoneiros, um navio com mais de 14 milhões de litros não conseguiu abastecer os terminais do Porto de Cabedelo, e retornou sem escoar totalmente o combustível. “Não conseguimos escoar porque os terminais estavam com seus volumes todos abastecidos. Então não havia espaço, ele descarregou o que era possível e voltou praticamente cheio. É um prejuízo tremendo para o porto, para o município, para o estado, porque todos deixam de arrecadar”, explicou Gilmara Temotéo.
De acordo com ela, ainda não existe uma nova programação de navios, “porque depende de uma logística da Transpetro”. Mas garantiu que o volume de combustível nos terminais do Porto de Cabedelo abastece a Grande João Pessoa por 10 dias.
Fecomércio

“Posso dizer que prejuízo existe”. Esse é o panorama feito pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Paraíba (Fecomércio-PB), Marconi Medeiros, sobre a greve dos caminhoneiros que chega ao nono dia nesta terça-feira.
“Essa paralisação dificulta a reposição dos estoques, de produtos que vão atender a necessidade do consumidor. É interessante que nesse momento difícil tenhamos todos muita tranquilidade, mas agora as coisas já começam a se normalizar. Isso é bastante interessante, e todos temos que torcer para que todos, com equilíbrio, principalmente os caminhoneiros, das dificuldades que virão, e vão reduzindo para que todos possam voltar a normalidade. E nós, do setor terciário da economia, temos que estar à disposição da sociedade, e não o contrário”, disse Medeiros.
Com relação aos preços que subiram drasticamente nos últimos dias, Marconi diz que restringiu-se a gás de cozinha e alimentação. “Mas nos últimos dias já não existiram mais casos exorbitantes. As coisas já estão no caminho da normalização. Com mais dois outro três dias as coisas podem entrar nos eixos”, finalizou.
Fiep

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiepb), Buega Gadelha, a indústria a nível nacional está 45% paralisada, e os prejuízos são enormes. Ele ainda projetou que a população que antes tratava os caminhoneiros como heróis de guerra, agora os tratarão no “sentido contrário”.
“Vamos respeitar os princípios democráticos e voltar a trabalhar. O país afinal de contas já vem de uma recessão, e quando começa a crescer, quando começa a melhorar um poucos os empregos, vem uma paralisação dessa. Aí ficamos nos perguntando qual a razão da existência ainda do movimento”, declarou nesta terça-feira.
“Nosso posicionamento é esse, que a população reaja em sentido contrário. Antes parecia que estavam reencontrando heróis de guerra, e agora acho que a sociedade está exatamente em sentido contrário, querendo que o país cresça”, analisou.

Fonte:Blog do Gordinho

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