O diretor geral do hospital, Manoel
Edson de Andrade, explicou que antes as crianças eram atendidas no
Hospital Maria da Luz, da rede privada, mas desde 2010 a unidade de
saúde fechou as portas para o atendimento aos usuários do SUS. Os
primeiros passos para resolver o problema foram dados com a inauguração
da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que disponibilizou dois leitos
pediátricos, no entanto, não eram suficientes para atender a demanda.
Sensibilizado com a situação, o Governo do Estado determinou a criação
dos 12 leitos pediátricos. Manoel Edson afirmou que o primeiro
atendimento é feito na UPA. Se o pediatra perceber que a criança precisa
de internação, ela pode permanecer na UPA até 24 horas, mas depois, se
for o caso, é encaminhada para o Hospital Regional. “Se o caso não for
resolvido nem na UPA e nem no Regional, o paciente será transferido para
João Pessoa”, esclareceu o diretor. Para melhorar o atendimento da
população da região do Brejo Paraibano, o Governo do Estado, por meio da
Secretaria de Estado da Saúde, inaugurou no final do ano passado 35
leitos para atendimento clínico. Além disso, o hospital dispõe de seis
leitos de UTI, 20 leitos para clínica cirúrgica e realiza semanalmente,
sempre às sextas-feiras, seis cirurgias eletivas. O hospital realiza
mensalmente 180 atendimentos obstétricos e o mesmo total de partos
cesarianos e normais. O diretor do Hospital Regional adiantou que a
partir do próximo dia 9, a população do Brejo vai desfrutar de mais um
serviço. Trata-se do programa do Governo Federal para a realização de
cirurgias oftalmológicas. “A nossa equipe médica já está pronta para
atender aos pacientes”, assegurou o diretor. Para prestar um serviço
cada vez melhor com eficiência e qualidade à população do Brejo, o
Governo do Estado investiu cerca de R$ 700 mil, sendo R$ 200 mil só na
parte de obras e R$ 500 mil em equipamentos. Foram adquiridas camas
automáticas, mesas cirúrgicas e realizados serviços de reforma no centro
cirúrgico do Hospital Regional de Guarabira. O hospital conta com
aproximadamente 520 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos
de enfermagem, e oferece atendimento de urgência e emergência, clínica
médica e obstetrícia. A estrutura conta com laboratório, hemonúcleo,
banco de leite, serviços de radiologia, serviço de cardiologia,
radiologia e ultrassonografia. Reforço e parceria – Para melhorar o
fluxo de atendimento, o Hospital Regional de Guarabira conta com o apoio
da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que atende a cerca de seis mil
pessoas por mês. De acordo com Manoel Edson de Andrade, que responde
pela diretoria clínica da UPA, a unidade é a porta de entrada e os casos
que não forem resolvidos no serviço são encaminhados para o Hospital
Regional e de lá o paciente pode ser transferido para o Hospital de
Emergência e Trauma de João Pessoa, se for o caso. A UPA de Guarabira
foi inaugurada no dia 26 de novembro do ano passado. A unidade funciona
24 horas e está beneficiando mais de 200 mil pessoas na região. O
Governo do Estado investiu R$ 3,5 milhões na unidade, sendo R$ 2,5
milhões só na parte de obras e R$ 1 milhão em equipamentos. A UPA conta
com quatro médicos plantonistas, equipe de enfermagem e técnicos de
enfermagem, equipe para remoção de pacientes, serviços de radiologias,
Unidade de Transporte Avançado (USA) e laboratório. A estrutura da
unidade conta com sala de raios-X, salas de observação, adulto e
pediátrico, sala de urgência e emergência, sala de sutura, de curativos,
aplicação de medicamentos, inalação, coleta laboratorial, assistência e
apoio aos consultórios, acolhimento e classificação de risco. Segundo o
secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, a UPA está
contribuindo para a organização dos atendimentos de urgência e
emergência e funciona como uma porta de entrada para os atendimentos de
urgências pediátricas e clínicas para o hospital de Guarabira e apoio à
atenção básica na região. “É importante destacar que a UPA não é um
hospital ou Posto de Saúde da Família (PSF). Ela é um suporte
assistencial para urgências e emergências clínicas, evitando que o
usuário faça uso dos hospitais de maiores complexidades do Estado, tendo
como objetivo resolver mais de 80% dos casos que derem entrada, além de
reduzir número de transferência de pacientes, implantando acolhimento
com classificação de risco”, disse o secretário.
Política e Eventos Arara-PB
Fonte:Focando a Notícia e Por Secom
0 Comentários