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Uso do volume morto do Açude de Boqueirão é adiado, mais colapso no abastecimento não está afastado

Uso do volume morto do Açude de Boqueirão é adiado, mais colapso no abastecimento  não está afastado
Com 48.745.917 milhões de metros cúbicos de água acumulada, o que representa 11.8% o açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, está prestes de atingir a chamada reserva técnicfa. No entanto, o uso do volume 'morto' do Açude foi adiado pela a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa). 




A Comnpanha deveria começar a puxar água do volume morto neste sábado (6), mas a companha resolveu adiar o prazdo para  sexta-feira (12). O reservatório abastece Campina Grande e mais 18 cidades do Agreste da Paraíba. 

Conforme informou o gerente regional da Cagepa em Campina Grande, Simão Almeida, vários fatores estão influenciando nesse adiamento, principalmente o baixo consulo de água da população no período de carnaval.


"Estamos sendo beneficiados pelo baixo consumo de água nesse início, além da pouca evaporação no açude graças ao clima ameno na região", explicou. Era esperado, de acordo com Simão Almeida, que o volume intangível fosse alcançado no final do mês de dezembro de 2015, previsão que depois passou para 5 de janeiro. Após as chuvas registradas na virada do ano, o prazo foi prorrogado para o dia 25 de janeiro, porém, mais vez, o nível não foi atingido. Na última previsão, divulgada dia 27 de janeiro pelo gerente da Cagepa, era esperado que chegasse no sábado (6).


De acordo com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), o açude manteve o nível algumas vezes no mês de janeiro Nos dias 9, 10 e 11, o volume ficou estável em 50.620.000 metros cúbicos. Além disso, no dia 19, o órgão registrou uma recarga de 170 mil metros cúbicos de água. Entre o sábado (23) e a segunda-feira (25), o volume se manteve em 49.683.000. Já em fevereiro, o açude manteve os níveis no dois primeiros dias do mês, com 49.087.000. O último volume, 48.746.000, foi registrado nesta sexta-feira (5).

Para identificar que o reservatório chegou no volume considerado intangível pela companhia paraibana, é necessário observar a formação de um vórtice próximo à tubulação de captação tradicional, que seria como um canal de vento. "É muito parecido como quando destampamos um ralo de uma pia cheia de água", explica Simão. De acordo com os cálculos da Cagepa, esse vórtice deve aparecer quando o nível da água for menor que três metros acima da tubulação.

Um sistema de captação flutuante já foi montado e testado para ser usado quando o açude chegar ao volume morto. O equipamento, que é composto por três bombas que ficam dentro do manancial, foi comprado porque quando começa a se criar o vórtice, a tubulação tradicional não consegue ter a vazão necessária. Também por causa desse sistema de captação, a Cagepa já montou um novo plano de racionamento. Segundo Simão Almeida, a quantidade de horas com água nas torneiras será o mesmo, mas a distribuição será por zona. O gerente preferiu não divulgar como vai funcionar e quando cada zona terá fornecimento de água. Por causa do baixo volume, todas as 19 cidades abastecidas pelo açude estão passando por racionamento desde o dia 6 de dezembro de 2014, quando foi implantado o corte no fornecimento no sábado, às 17h, e o na segunda-feira, às 5h.

Em junho de 2015, o racionamento foi ampliado em mais 24 horas. A última alteração decidida pela Agência Nacional Águas (ANA) aconteceu no mês de novembro do ano passado, quando a água passou a ser redistribuída apenas às 5h da quarta-feira, totalizando 84 horas de corte. Desde o início do racionamento, sete milhões de metros cúbicos de água já deixaram de ser retirados do açude.


Em dezembro, a Cagepa iniciou os testes do sistema de captação flutuante instalado no Açude Epitácio Pessoa (Boqueirão),

"O flutuante de Campina, visa captar água de melhor qualidade para abastecer as cidades, vai permitir que a Cagepa siga com o abastecimento até fevereiro de 2017, estratégia traçada entre a companhia, a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). A obra já está concluída e os testes agora iniciam em operação plena do sistema para que os ajustes necessários sejam feitos até a desativação da captação submersa”, explicou o presidente da Cagepa  Marcus Vinícius Neves.



Política e Eventos Arara
Fonte:PB Agora Redação

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